Não te vou dizer nada. Vou deixar-te saber do silêncio. Fico à tua espera, num desses lugares por onde passas-te, tentar descubrir qual o seu verdadeiro significado. E não vou acreditar em nenhum de vocês, meu mundo. Não vou, lamento.
Mas eu fico à espera que acordes, ou que o o mundo me obrigue a sorrir mais uma vez, até o fazer inconscientemente.
Cala-te!
Ouve o silêncio!
Escuta as lágrimas que os meus olhos aprisionam. Torna-as tuas.
E não me digas nada.
Eu não acredito, meu mundo, não acredito.
Diz-me quando regressares, vou abrir a porta e deixar entrar o vento, vou estender um tapete na entrada para que lá deixes preso o passado que trazes agarrado aos pés.
Passa pela minha casa, deixa-me uma carta. Um curto telegrama não-sentimental, uma despedida, o que quer que seja. Curto e rápido, como se não tivesse acontecido. Mas não fales, deixa-me ouvir o tempo, ele sabe o que dizer-me quando o coração congela. Não o deixes caír, por favor.
Vou dormir e contar as horas até ao sol nascer, depois vou compor uma canção, atira-la ao rio e deixa-la ir até ti.
Deixei a porta aberta, desculpa, esqueci-me. Vai entrar vento, muito vento, muita poeira de lágrimas nos olhos, vai entrar gente que depressa se aperceberá que a casa está vazia. E saírão, desapontadas. Vai ficar tudo em ruínas, mas tu sabes onde está o tapete e já conheces aquele cantinho. Eu estou lá, à tua espera.
Não me acordes, até amanhã.
dize-mos sempre ate amanhã á espera que alguém entre de novo !
ResponderEliminar<3
que gay ?
ResponderEliminarah , já sei .
ResponderEliminarlindo , não (h) ?
Obrigado pela opinião. Ainda mais agora que me faltam os temas habituais :P LOL
ResponderEliminarTambém gostei do teu :D
obrigada mas o meu nao é nada comparado com os teus *-*
ResponderEliminarescreves lindamente, meeesmo :3