27/03/11

agarrei no papel, já sabia o que esperar mas entreguei-me à inocência da descoberta e fui atacada pela caligrafia, simplesmente a caligrafia que me queimou os dedos e me fez largar palavras de amor no chão. o coração acelerou e um soluço soltou-se-me do peito ao mesmo tempo que abri as mãos, como se de uma facada se tratasse e não de uma meras palavras. apertei os olhos não deixando nada escapar. e de pensar que em tempos sorria e apertava a gasta folha ao peito.

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