07/07/11

levaste-me tudo. também a esperança que voltavas, por agora pelo menos. acabo sempre por esperar e espero não assim acabar. mas tenho conseguido, mesmo quando pensava que todas as esperas eram inúteis e até já se tinham tornado habituais e rotineiras. as coisas mudaram. não muito, mas deve-se ao tempo, ao que perdi a sonhar ou a desejar, talvez até tenha valido a pena. e se o meu fado for o que penso que o destino me quer, então bom, talvez a sorte esteja do meu lado. e mesmo que não seja uma crente no que toca a superstições, também podes ser tu, desta vez, quem corre por mim. e eu que pensava que querias o mesmo. afinal não, era tudo imaginação, mas agora és real, agora as tuas palavras são de facto para mim. e preocupas-te. e desperdiças talvez uma parte do teu tempo, que também é meu. quanto ao tempo temos algo nosso. assim como partilhas de felicidade. tu sabes. agora tens mais mil razões para me associares a ocasiões, para te lembrares, de cada vez que te ligares ao que nos liga. tu sabes.

3 comentários:

  1. gostei muito.
    às vezes devemos matar a esperança, antes que ela nos mate a nós, mas... e conseguir? *

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  2. infelizmente vão, mas como grande rei bob marley dizia « Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar... Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre...»
    temos q ser fortes, fofinha.

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