senti-lhe os olhos pendurados em algo que nem o próprio sabe se dei conta. no fim, quando as palavras se emaranham, fruto de uma mente exaltada de mãos dadas com o coração, e nenhum de ambos sabe o que exprimir, aquelas coisas aleatórias ditas sem pensar são as que fazem mais sentido, saem puras e límpidas sem qualquer réstia de exitação e ditam a verdade do coração, o que não era suposto ser dito, o que saiu precipitado, sem qualquer filtro que não deixe passar o que é límpido. vêm de dentro, e dizem-me a verdade. é quando a boca anda um passo à frente da mente, ou apenas queres exprimir algo em uns segundos, algo breve e concreto. algo que em poucas palavras me diga que...
faltam-me as palavras.
pouco resta para dizer.