01/12/11

o mundo é tão pequeno. e nós vamos todos morrer. só nós saberemos o que vivemos. não vai ter importância, nada do que fizermos enquanto aqui estamos. mais tarde ninguém se vai lembrar, vai ser como se nunca tivessemos existido. somos um pedaço de átomos que vive durante uma fracção de tempo dentro do infinito, numa rocha a flutuar pelo espaço e damos demasiada importância a tudo. nós nem sabemos porque é que aqui estamos. ou porque é que vivemos um bocadinho e vamos embora, o que é que isso irá significar para nós mesmos no futuro. eu digo nós, porque é o mundo de cada um e o ser humano por muito que não queira, é egoista. quem nos rodeia poderá chorar por nós, mas também esses morrem. não nos lembramos de antes de nascermos, vamos morrer da mesma maneira.
somos tão inúteis. não fazemos nada aqui, no meio do universo, limitamo-nos a ser matéria. só para não dizer que hoje poderá ser o meu ultimo dia. e é por isso. é por isso que não me conformo. é por isso que, não quero mudar o mundo, não quero que pensem assim. se o mundo estivesse povoado por mentes como eu, isto estava às avessas, eu sei que sim. portanto quero que, mundo, quero que continues assim. e quero eu continuar a sós com a minha demência e viver. se fizer porcaria, vou morrer de qualquer forma. não se assustem, eu tenho laivos de juízo. mas sentimentos (sentimentos? o que é isso?) como arrependimento, ou fazer qualquer coisa que não queremos mas fazemos só porque tem que ser... não, eu não devo nada a sociedade, a minha definição de correcto pode ser diferente. e esta treta que estou há 5 minutos a escrever já perdeu o sentido, mas não importa, o meu cérebro está mesmo com vontade de uma grande mijadela.
eu volto a repetir: nós somos um monte de átomos! ninguém quer saber! nada do que fazemos importa para nada! o conceito de sociedade é uma farsa, é cada um por si!  nós estamos sozinhos, juntos, na mesma rocha, mas sozinhos, sozinhos num sítio que não fazemos ideia onde fica, onde começa, onde acaba e se acaba, então o que vem a seguir!  e temos problemas! nós cagamos problemas! e fazemos querras uns com os outros, preocupamo-nos e sofremos. para quê? vamos morrer! é tudo tão simples, tão básico, e passamos a vida à procura de uma resposta divina, passamos a vida à procura de encontrar a felicidade, sempre, constantemente, morremos à procura da felicidade, só vêm dinheiro à frente, passam o dia sentado a um computador para ter dinheiro. têm o dinheiro no final do mês e voltam a ir para a secretária, sempre assim, sem objectivo concreto nenhum! porque tem tempo, nunca ninguém se lembra que vamos morrer. até tapam os ouvidos a coisa tão obscena. obscena é a vida que se leva, a morte é natural, é o fim, apenas o fim, o fim de algo que se passou num espaço de tempo e não sabemos bem porquê.
já me estou a repetir. pronto, é isto.

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