09/01/11
há coisas tão ridiculamente perfeitas que por muita merda que lhe ponhámos em cima continuam com um metafórico irónico e indestrutível sorriso. aí sentimo-nos tão impotentes e miseráveis que desistimos de tentar modificar alguma coisa que assim vai ser para sempre. e como somos humanos e o ser humano é um bicho egoísta, não queremos algo capaz de retratar a perfeição melhor que nós. e sei que isto de ninguém ser perfeito é um velho argumento, mas a verdade é que á por aí coisas demasiado perfeitas e damn you all, quem me dera ser assim. aí voltamos à história de que temos que conquistar o que queremos e a verdade é que todos querem ser felizes, mas nem esse deus que falam escolhe quem é feliz, ninguém escolhe e ninguém faz por isso. quem está condenado, condenado está. e sabem mesmo o que é que eu odeio? estar condenada. parece que por muito esforço que fassámos, haverá sempre alguém que fará muito mais e passamos a vida nisso ou então contentamo-nos com algo que acham ser à nossa medida. sabem lá vocês qual é a minha medida. a minha medida é a que eu quiser e literalmente gostava mais do que um metro e cinquenta e quatro. mas há categorias e eu nem sei em qual estou inserida. sou tão anormal que ainda não inventaram um nome para mim, sou tão bipolar que mais vale andar sempre com um sorriso na cara. e às vezes eu sou tão estúpida. tão mas tão estúpida que percebo que afinal as paredes existem para darmos com a cabeça nela.
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revi-me nesse texto e gostei (:
ResponderEliminaroh miga, tu escreves mesmo bem ;b
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