Levantou a mão trémula e rodou a maçaneta dourada. Olhou por cima do ombro para o lago que desaparecia no horizonte e empurrou devagarinho a grande porta de madeira.
Uma corrente de ar levantou-lhe os cabelos e uma poeira fina penetrou nos seus olhos. Ao fundo havia uma janela aberta coberta com cortinados de seda branca que voavam levemente.
Deu um passo, e outro, e outro. A madeira fazia barulho ao ser pisada, mas ela não se importava.
Havia uma mesa no centro da sala fria com vista para o outono do lago. Estava coberta de uma camada de pó que levantava e voltava a pousar de cada vez que o vento soprava.
Acompanhado de uma fotografia manchada em tons de sépia estava um papel enrudilhado e velho escrito à mão com uma caligrafia cuidada.
O resto não importa. Era o papel o ultimo sinal de vida naquele outono quente.
O passado é inconstante, recordas-te dele por vezes e quando o fazes, recordas mais do que aquilo que queres, mais do que aquilo que aguentas. Mas tu não tens culpa.
apagar o passado, jamais será possivel, jamais será real.
nunca se apaga o que foi, apenas mudamos o que vai ser :)
ResponderEliminaros meus texto são menos suicidas que os teus --'
ResponderEliminarnão tem nada a haver! A obra de arte só quer dizer que o meu blog tem um gosto requintado!
ResponderEliminarmuito requintado, sluggish !
ResponderEliminarãcredita que só tenho gosto requintado para a musica e arte porque no que toca ao amor, é uma shit--'
ResponderEliminara gaja de quem gosto é mesmo feia >.< e nada talentosa.--' Parece uma bruxa xD
se calhar já a conheces! ela anda na tua escola, no 8º ano x) Ela tem Lerda no sobrenome q1
ResponderEliminarolha é a Rapariga com altas mamas que tenho desenhada no blog!
ResponderEliminarjá sabes quem é? q1
ResponderEliminarcoitadinha de ti zd'
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