23/08/11

alguém jamais saberá tudo o que eu desejo que venha. porque quando surge a oportunidade, eu desejo. desejo porque é o que me resta, aperto as mãos até ficarem pálidas, mordo o lábio até ficar sangrento, fecho os olhos com força, até ver mais que breu. peço ao vazio, ou a alguém que me ouça, para ser desta vez. e tem sido assim, desde há uns meses, naquele dia em que apenas desejei muito, e aconteceu imenso, a partir daí eu acredito que o mundo me poderá dar uma mão, e que a nossa rota colida, ou mais que isso, que se funda.
os desejos são diferentes dos sonhos, não nos deixam correr atrás deles, é apenas uma questão de sorte, esperar que aconteçam.
eu queria, queria muito, ninguém sabe o quanto.

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