22/07/10

são coisas literais

estas folhas do passado, um dia serão coerentes, capazes de contar uma história com um principio & um meio, no meio de palavras ou gestos.
e quando tiver coragem, irei relê-las, fazer de conta que não as sei de cor do meio para o principio.
porque essa maneira com que me olhas todas as noites já deixou de me afectar, não me peças redenção. já faltou menos para o dia em que te tiro dessa prateleira de vez, rasgo essas folhas e as devolvo ao lugar onde pertencem, que sinceramente, não sei se existe algum destino marcado para palavras sem sentido.  de que me interessa a vossa não-presença se me lembro disso todos os dias, de cada vez que tentas com que te re-re-re-tire o pó.

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